terça-feira, 2 de abril de 2013

Prisco não descarta a possibilidade de uma nova greve na Polícia Militar da Bahia



Dois policiais militares foram executados na última quinta-feira (28) na Bahia. O Tenente Marcos José de Souza, 44 anos, que comandava o 5º Pelotão da 24ª Companhia Independente de Policia Militar (CIPM), que foi morto com diversos tiros em um posto de combustível, em Capim Grosso. O soldado da Operação Gêmeos, Antônio Lopes da Silva Júnior, 32 anos, foi torturado e baleado nove vezes em Bela Vista de Jauá, no município de Camaçari, região metropolitana de Salvador (RMS). O corpo foi encontrado na manhã da sexta-feira Santa.
No domingo (31), seis bandidos renderam e agrediram militares que faziam a segurança da Unidade Especial Disciplinar (UED), no Complexo Penitenciário Lemos Brito, bairro da Mata Escura, em Salvador. Os homens tentavam resgatar doze detentos custodiados na unidade de segurança, mas não tiveram êxito.
Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Militar, quatro policiais foram mortos de janeiro até março fora do horário de serviço. As últimas ocorrências registradas contra policiais militares, somadas às reivindicações da categoria serão colocadas na pauta da assembleia geral convocada pela Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (ASPRA-BA), agendada para o próximo dia 11 de abril, às 15h no Ginásio dos Bancários.
Segundo o vereador e diretor geral da ASPRA, Marco Prisco, dos sete itens relacionados na convocação, cinco deles são repetidos da última paralisação, que aconteceu no final de janeiro de 2012. “Já protocolamos um pedido de reunião com o governador Jaques Wagner há mais de dez dias, mas até o momento não recebemos nenhuma resposta. Estamos tentando dialogar com o Governo, tentando ter obter respostas sobre nossas solicitações que não foram acatadas nas última mobilização, mas estamos encontrando dificuldades e vamos apresentar isso no encontro do próximo dia 11”.
Das reivindicações pendentes estão a anistia ampla e irrestrita para quem participou da mobilização de 2012, regulamentação da insalubridade, periculosidade e auxílio acidente, plano de carreira e a criação do código de ética. Segundo o vereador, o fim da escala em períodos chegou a ser acertada na última mobilização, mas com o passar da greve também não foi atendido.
Questionado sobre a possibilidade de uma nova greve, Prisco não descarta a probabilidade e diz que vai depender da vontade da maioria. "Nós vamos fazer a assembleia que é um direito nosso. Depois vamos esperar um contato do Governo com uma proposta sobre as reivindicações. Não queremos fazer greve, mas também não podemos aceitar tudo de braços cruzados", concluiu.

Um comentário:

  1. Esse governo da mentira acha que esta com a bola toda, ele nos aguarde nos proximos ano. Dinheiro para construir o estadio ele teve, mais para pagar salarios dos trabalhadores do estado nao tem. A epoca da ditadura ja passou governador. FORA PT DO INFERNO.

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