Este ano, a Copa dos
Confederações foi infernal para os políticos e instituições oficiais de uma
maneira geral. No ano que vem, ao menos na Bahia, o governo já se preocupa com
antecipação com convulsões sociais e, neste universo, a situação pode piorar ainda
mais com uma previsão de greve na Polícia Militar exatamente durante a
realização da Copa do Mundo.
Motivos a tropa teria para
desde já articular uma greve durante o evento. Destes, três são os mais
preocupantes: escalas de trabalho sem extras, insatisfações nos Bombeiros e
falta de plano de carreira. No primeiro, os militares trabalham 40 horas semanais,
mas se algo inesperado ocorrer e o horário diário for excedido, não há
contabilização de horas extras.
Já no segundo, os Bombeiros
gozam de grande prestígio social, mas dentro da corporação a situação é
absolutamente oposta, com desvalorizações salariais e estruturais. No caso do
plano de carreira, os militares se queixam de jamais terem a possibilidade de
ascender oficialmente na corporação de acordo com uma progressão visível. É
comum ver soldados com décadas na função sem perspectiva de mudança.
A força que a corporação
conquistou após a greve de 2012 já anima os líderes a articular o próximo
motim. Entretanto, não é possível saber se estas questões serão encaradas entre
os líderes das associações e o governo e quando isto pode acontecer. Caso a vontade
maior seja levar o movimento ao tempo mais crítico, a realização da Copa em
Salvador corre grandes riscos. Fonte: Bocãonews
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