O coronel Adelmário Xavier,
comandante do CPRL (Comando de Policiamento Regional Leste) informou ao Acorda
Cidade que o policial militar Samuel Santos Freitas, acusado de matar Wendel
Santana dos Santos, 36 anos, após uma discussão em um bar, já está no batalhão
de choque em Lauro de Freitas e pode ser excluído da corporação.
Ele informou que o caso teve
várias versões, mas uma delas parece ser a mais verdadeira.
“No momento do crime, ele
estava como uma pessoa da sociedade. O que ficamos sabendo é que houve um
desentendimento entre ele e um grupo que estava no bar e me parece que deste
desentendimento foi que houve as vias de fato. Segundo ele, agindo em legítima
defesa, sacou a arma e atirou. A última versão que chegou, extraoficialmente, e
que me parece ser a mais verdadeira, é que o policial estava com uma
acompanhante e um grupo de rapazes começou a tirar satisfações com essa
acompanhante dele. Ele não gostou, chamou a atenção motivando o
desentendimento, com agressões e o tiro”, disse o coronel.
Adelmário informou também
que a situação de Samuel é ainda mais delicada pelo fato de estar há pouco
tempo na polícia. “Para a Polícia Militar o que importa agora é cumprir a lei.
O prendemos e o autuamos em flagrante. O conduzimos para a corregedoria e ele
hoje se encontra no Batalhão de Choque. Samuel entrou na polícia em 2011, está
em estado probatório, o que dificulta ainda mais a situação dele”, declarou.
O coronel informou também
que a versão de que Samuel estava trabalhando no bar como segurança, conforme
noticiado, não procede. Foram informações preliminares colhidas no momento do
ocorrido e que foram descartadas no decorrer as apurações.
“Agora a justiça é quem vai
decidir, mas o policial cometeu um homicídio e é possível que ele seja
excluído”, disse o comandante.
Informações do repórter Aldo
Matos do Programa Acorda Cidade.
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