Na última sessão da Câmara
de Vereadores de Ipirá, o vereador Laelson Neves, do PMDB, procurou a Sucursal
da Chapada para denunciar o que classifica de “desrespeito aos cidadãos”, que
padecem com a falta de atenção por parte da Secretaria de Saúde de Ipirá.
Apesar de toda a publicidade feita em relação ao Samu local, passados dez
meses, as duas ambulâncias que o município recebeu ainda não saíram das
garagens. O vereador relata que as ambulâncias com o símbolo do Samu, que
deveriam estar nas ruas auxiliando no atendimento de urgência e emergência,
“estão esquecidas, cobertas pela poeira, em garagens alugadas pela prefeitura
de Ipirá”.
Um dos sérios problemas
apontados pelo vereador diz respeito à falta de um gerador de energia, situação
já denunciada pelo vereador Divanilson Mascarenhas em outubro. Na última
segunda-feira (4), a cidade de Ipirá ficou sem energia por mais de 10 horas,
levando risco a pacientes e funcionários, conforme denuncia o parlamentar. “O
hospital ficou as escuras, deixando todos nós preocupados com aquela situação
vergonhosa. Fiquei muito sensibilizado com a situação e junto com o colega
vereador Divanilson Mascarenhas, decidimos emprestar dois candeeiros (lampiões)
para que o hospital não ficasse nas escuras,” disse Laelson.
O Hospital Municipal de
Ipirá vem sendo alvo de comentários negativos nas redes sociais. O vereador
Laelson Neves relata que teve acesso às dependências do hospital e registrou
situações “lamentáveis de indiferença e negligência”. A falta de materiais
básicos, medicamentos para diabéticos, obras inacabadas, um enorme centro
cirúrgico desativado, ambulâncias funcionando de forma precária (sem gasolina
para transferir pacientes) e duas ambulâncias do SAMU guardadas em garagens,
foram alguns dos problemas citados pelo vereador.
Ele finalizou relatando que
o setor como o de Raio X, que realiza exames importantes e que detectam doenças
sérias está fechado. “Estamos em maus
lençóis em relação à saúde de Ipirá e, como representante do povo, espero uma
resposta imediata do governo municipal”,
conclui o vereador.
Por Cristina Villarino, Tribuna
da Bahia
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